4.813 ocorrências até 30 Julho, mínimo dos últimos anos

4.813 ocorrências até 30 Julho, mínimo dos últimos anosPortugal registou 4.813 incêndios em florestas e locais de mato de Janeiro a 30 de Julho, o «menor valor dos últimos anos», anunciou hoje o comandante nacional de operações de socorro (CNOS), Gil Martins.
No período em análise, o domingo passado foi o dia deste ano que registou o maior número de incêndios florestais - 123 ocorrências - sendo o distrito do Porto o mais fustigado, com 20 fogos, segundo dados da Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC).
De acordo com Gil Martins, o ano de 2007 «apresenta o valor mais baixo registado» nos últimos anos em número de ocorrências.
Quanto à área ardida os valores são ainda provisórios, por ainda não ter terminado o mês de Julho.
O último relatório da Direcção Geral de Florestas, divulgado a 16 de Julho, indica que os distritos que registaram as maiores áreas ardidas foram Setúbal (com 512 hectares) e Beja (489 hectares), entre áreas florestais e arborizadas.
No entanto, o comandante dos bombeiros voluntários de Nisa afirmou à Lusa na segunda-feira que no último incêndio naquele concelho - no passado domingo - pelo menos 1.500 hectares tinham ardido.
A fonte dos bombeiros de Nisa disse que os cálculos foram feitos com base nas cartas militares da região.
Para a fase «Charlie» de combate aos incêndios florestais, de 1 de Julho a 30 de Setembro, a época de maior risco, o Governo anunciou ter disponíveis 8.836 elementos (Bombeiros, GNR, PSP e outros), 1.886 viaturas e 52 meios aéreos.
Durante este período estão disponíveis 20 helicópteros ligeiros, oito médios e seis pesados, oito aviões Dromadair (aerotanques ligeiros) e seis Airtractor (aerotanques médios), quatro aviões anfíbios pesados (dois Canadair CL 215 e dois Beriev BE 200 ES), segundo a Directiva Operacional Nacional da Defesa da Floresta Contra Incêndios.
No âmbito da fase «Charlie» e numa altura em que Portugal é visitado por muitos emigrantes e turistas, o secretário de Estado da Protecção Civil, Ascenso Simões, tem acompanhado nos últimos dias acções específicas de informação e sensibilização, inseridas na campanha nacional «Portugal sem fogos depende de todos».
Depois de já ter estado no fim-de-semana passado na fronteira de Vila Verde da Raia, em Chaves, Vila Real, o governante acompanhou hoje uma acção de prevenção de incêndios na fronteira de Vilar Formoso, distrito da Guarda, organizada pela ANPC, em colaboração com a GNR e o Governo Civil da Guarda.
As maiores áreas ardidas em Portugal registaram-se nos anos de 2003 e 2005, sendo que no primeiro caso arderam 425.726 hectares (286.055 em povoamentos florestais e 139.671 em matos) e no segundo 338.262 hectares (213.517 de floresta e 124.745 de matos e incultos), segundo dados da DGRF.
O maior incêndio registado desde sempre em Portugal foi no concelho de Nisa em 2003, tendo consumido mais de 49.000 hectares de floresta (carvalhos, sobreiros, azinheiras e eucaliptos) e olivais, vinhas e pastagens, conforme menciona o «livro branco» sobre os incêndios elaborado em sede de comissão parlamentar.
Diário Digital / Lusa
31-07-2007 18:27:00

Dois fogos activos e um circunscrito

Dois fogos activos e um circunscrito
Três incêndios florestais lavram, esta tarde, no território continental, dois não circunscritos, em Aguiar da Beira e Ponte de Sôr, e um circunscrito, em Arouca, segundo o site na Internet da Protecção Civil.
( 18:15 / 31 de Julho 07 )
Um incêndio não circunscrito em zona de mato lavra desde as 16:52 na localidade de Carvalhal do Eiro, concelho de Aguiar da Beira, distrito da Guarda.O fogo, que apresenta duas frentes activas, está a ser combatido por 51 bombeiros, 12 veículos, dois helicópteros e dois aerotanques. Outro incêndio florestal também não circunscrito deflagrou às 17:07 em Vale de Açor, concelho de Ponte de Sôr, distrito de Portalegre, encontrando-se no terreno 46 bombeiros e 11 veículos. Mais um incêndio florestal, já circunscrito, lavra desde as 16:06 de hoje na localidade de Varzeas, concelho de Arouca, distrito de Aveiro, segundo também a Protecção Civil. O fogo está a ser combatido por 48 bombeiros e 13 veículos. Dois helicópteros, um dos quais da associação de empresas do sector papeleiro e de celulose AFOCELCA, também intervieram no combate às chamas em Varzeas. TSF Online

Vários fogos detectados

Vários fogos detectados
Durante este fim-de-semana, período em que se registaram temperaturas bastante elevadas, foram registados vários incêndios em diferentes concelhos da Região. Só no sábado, conforme nos foi referido por fontes policiais, foram registados seis incêndios, dois em Santa Cruz, um em São Vicente, dois na Calheta e, outro, nas Queimadas, no concelho de Santana.Já no domingo, foram detectados nove incêndios em toda a Região. Em Machico, foram quatro fogos. Em Câmara de Lobos, foram três, um no sítio da Boca dos Namorados, Garachico e Câmara de Lobos.Também no Funchal, na freguesia de São Martinho, ocorreu um incêndio na zona da GAG2. Segundo nos foi referido, houve ainda registo de um outro incêndio no concelho de Santa Cruz. Jornal da Madeira

Acção de limpeza e vigilância em Oliveira de Azeméis

2007-07-31 07:40:41
Acção de limpeza e vigilância em Oliveira de Azeméis Projecto foi aprovado pelo Instituto Português da Juventude
O Instituto Português da Juventude (IPJ) deu «luz verde» ao projecto apresentado pela Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis para vigiar e limpar a floresta e sensibilizar a população para os riscos dos incêndios.Dessa forma, os jovens com idades entre os 18 e os 30 anos que se candidatarem ao Programa Voluntariado Jovem para as Florestas vão actuar durante o próximo mês de Agosto no perímetro florestal do município.A iniciativa inclui a participação activa de dois grupos de jovens na defesa da floresta, com as actividades a realizarem-se entre os dias 1 e 31 de Agosto, de forma ininterrupta, ou seja, de segunda a sexta-feira, além de sábados, domingos e feriados.Este programa envolve a participação dos voluntários em acções de vigilância móvel, limpeza e manutenção de parques de lazer (parque molinológico) e acções de sensibilização junto da população do concelho. Fábrica de Conteúdos

Chamas no Centro e no Sul

Chamas no Centro e no Sul

Seis fogos em dia de calor

2007-07-31 - 00:00:00

Paulo MarcelinoEm Odiáxere, Algarve, deflagrou um dos seis fogos mais importantes do dia, segundo a ANPCAs temperaturas extremas de ontem contribuíram para o elevado número de incêndios registados no País – que já no dia anterior tinham sido 118, envolvendo 2080 bombeiros e 541 viaturas, além de meio aéreos –, mas a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) apenas hoje revela os dados relativos ao dia mais quente do ano.


O dia começou sem fogos activos, depois ter sido dado como extinto, pelas 07h00, o que lavrava desde a tarde de domingo em Mértola; embora em Nisa se mantivessem de prevenção 171 elementos, encarregues de evitar algumas reactivações no incêndio que este ano mobilizou mais meios.Com o aumento das temperaturas, a tarde começou mais ameaçadora e, pelas 13h35, pelo menos 141 bombeiros, apoiados por 35 viaturas, seis helicópteros e quatro aviões estavam a combater três grandes incêndios em Sabugal, Lagos e Idanha-a- -Nova, segundo a Protecção Civil. No entanto, pelas 16h00, estes fogos foram dados como extintos ou controlados.Um dos considerados mais importantes pela ANPC deflagrou em Odiáxere, Lagos, pelas 13h00. As chamas começaram numa zona de mato rasteiro em Monte Ruivo, a Norte da Via do Infante. Os ventos cruzados baralharam a intervenção dos bombeiros e empurraram as chamas para o lado Sul da via rápida, para a zona de Farta Vacas, onde três casas chegaram a estar ameaçadas. A Via do Infante não chegou a ser cortada e o fogo ficou circunscrito pelas 16h00. Combateram as chamas mais de 60 bombeiros, de seis corporações municipais, apoiados por dois helicópteros e 15 viaturas e por um contingente do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro da GNR.Os outros incêndios que deflagraram durante o dia – que a ANPC considerou mais relevantes –, em Vale de Cambra e Sertã, também foram controlados pouco depois. Pelas 21h00, as atenções centravam-se em Mourão, onde um incêndio apresentava duas frentes activas. Um hora depois, estava controlado.O fogo de Nisa, onten, que consumiu uma área de 1500 hectares – o equivalente a uma vez e meia o Parque de Monsanto, em Lisboa –, destruiu instalações agrícolas, matou animais. CENTROS DE SAÚDE SEM PROTECÇÃOOs centros de saúde do Alentejo continuam a aguardar pela aprovação do Tribunal de Contas para avançarem com o projecto de climatização. Em Junho, uma fonte da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA) confirmava a existência de 47 unidades de saúde sem sistema de climatização. Para a conclusão deste projecto, na região mais quente de Portugal, são necessários cerca de 1,5 milhões de euros. Até ao momento, a ARSA aguarda a validação do Tribunal de Contas para a instalação de ar condicionado em todas as unidades.DESCIDA DA TEMPERATURA AJUDA COMBATE AO FOGOPREVISÕES DAS TEMPERATURAS E ESCALA DE ALERTAS DE INCÊNDIODistrito / Terça-feira / Quarta-feira

Viana do Castelo / 23 / 22

Braga / 26 / 23

Vila Real / 31 / 25

Bragança / 33 / 24

Porto / 23 /23

Aveiro / 23 / 23

Viseu / 30 / 25

Guarda / 31 / 23

Coimbra / 28 / 26

Castelo Branco / 35 / 29

Leiria / 27 / 25

Santarém / 33 / 30

Portalegre / 34 / 28

Lisboa / 31 / 27

Setúbal / 30 / 27

Évora / 36 / 31

Beja / 37 / 32

Faro / 32 / 30

ALERTASVERMELHOÉvoraLARANJABeja, Setúbal; Lisboa; Santarém; Portalegre; Castelo Branco; Leiria; Guarda; Braga; AMARELOViana Castelo; Vila Real; Bragança; Porto; Aveiro; Viseu; Coimbra; FaroINCÊNDIOS DE ONTEM- Sabugal, Guarda; 65 Bombeiros; 16 Viaturas; 3 Meios Aéreos- Idanha-a-Nova, Castelo Branco; 53 Bombeiros; 13 Viaturas; 5 Meios Aéreos- Lagos, Faro; 63 Bombeiros; 17 Viaturas; 1 Meio Aéreo- Vale Cambra, Aveiro; 27 Bombeiros; 8 Viaturas; 1 Meio Aéreo- Sertã, Castelo Branco; 67 Bombeiros; 18 Viaturas; 5 Meios Aéreos- Mourão, Évora; 54 Bombeiros; 15 Viaturas; 2 Meios Aéreos
Carlos Ferreira / Paulo Marcelino correio da Manha

Acção sobre fogos na fronteira de Vilar Formoso

ALMEIDA
Acção sobre fogos na fronteira de Vilar Formoso


Emigrantes portugueses, que hoje atravessam a principal fronteira terrestre, vão ser recebidos com acções de informação. A mais importante visa a prevenção de fogos. O secretário de Estado da Protecção Civil acompanha, hoje, na fronteira de Vilar Formoso, uma acção de informação e sensibilização, relativa a fogos florestais, destinada aos emigrantes. O membro do Governo, Ascenso Simões, estará presente, às 12H30, na área fronteiriça, para acompanhar uma acção de recepção, informação e sensibilização desenvolvida, no âmbito da Campanha “Portugal sem fogos depende todos” e destinada aos emigrantes portugueses e aos turistas estrangeiros que por estes dias chegam a Portugal para as férias de Verão.Esta acção teve início no passado dia 28 de Julho e decorrerá até às 22H00 de amanhã, e é realizada pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), através do Comando Distrital de Operações de Socorro da Guarda, em colaboração com o Governo Civil da Guarda e com a GNR, na fronteira de Vilar Formoso. A iniciativa decorreu, também, durante o fim-de-semana, na fronteira de Vila Verde da Raia, em Chaves, distrito de Vila Real. Por seu turno, numa acção destinada a dar as boas-vindas aos emigrantes, também a Uzo - empresa que comercializa cartões pré-pagos para telefones móveis de todas as redes - tem desde o, dia 29 de Julho, equipas de acolhimento nas duas principais fronteiras rodoviárias do país, Vilar Formoso e Quintanilha.A marca preparou estruturas como pórticos e tendas de acolhimento para assinalar a sua presença e onde os condutores podem relaxar do cansaço da viagem. As forças de segurança presentes na fronteira sensibilizam para os cuidados a ter em termos rodoviários para uma condução segura até ao destino de cada um.Nesta acção, a Uzo está a distribuir cartões com 2,5 euros de saldo, para que as pessoas possam de imediato contactar com os seus amigos e familiares. A acção irá durar até dia 5 de Agosto. DIÁRIO AS BEIRAS junto dos emigrantesAo longo de toda esta semana, o DIÁRIO AS BEIRAS está presente na fronteira de Vilar Formoso, junto dos emigrantes portugueses que chegam para um merecido período de férias. A todos, uma equipa de jovens devidamente identificados oferece um exemplar do dia do DIÁRIO AS BEIRAS. Temos, ainda, uma tenda própria, em local bem visível, junto ao Restaurante e ao Posto Municipal de Turismo, que presta todas as informações que forem solicitadas. Esta acção promocional e de proximidade, junto da comunidade emigrante, é patrocinada, em cada dia, por uma empresa diferente. Assim, ontem, segunda-feira, foi a Caixa Geral de Depósitos. Hoje e amanhã, é a vez do Continente. Por fim, de quinta-feira a sábado, será a Visabeira a patrocinar a iniciativa. As beiras

Incêndio em habitação

Terça-Feira, 31 de Julho de 2007
Uma habitação, na localidade de Nave (Sabugal), ardeu parcialmente, anteontem, provocando prejuízos de 15 mil euros. “Um curto-circuito é a causa provável do incêndio”, disse fonte da GNR. Diário XXI

Canárias Fogos obrigam a evacuar milhares

Os incêndios que lavram desde a passada sexta-feira nas ilhas de Gran Canária e Tenerife, no arquipélago espanhol das Canárias, já obrigou a evacuar mais de onze mil pessoas.


De acordo com as autoridades locais, as chamas, que os bombeiros ainda não conseguiram controlar, já destruíram mais de 25 mil hectares de floresta nas duas ilhas.O incêndio na Gran Canária, que avança em oito frentes, terá sido provocado por um funcionário florestal, que foi detido e deu já entrada na prisão. A ministra do Meio Ambiente, Cristina Narbona, viajou para o local para avaliar, com as autoridades regionais e insulares, os danos causados pelo incêndio. Correio da Manhã

Quatro fogos activos ao início da tarde

Quatro fogos activos ao início da tarde
Municipais de Santa Cruz combatem neste momento dois fogos, um terceiro foi extinto esta manhã nas Figueirinhas
Veja a reportagem no Espaço Multimédia
Data: 30-07-2007
Os Bombeiros Municipais de Santa Cruz pediram novo auxílio aos Voluntários Madeirenses para combater um foco de incêndio na Assomada.Pela manhã elementos de ambas as corporações extinguiram um incêndio em área de mato, na zona das Figueirinhas, no Caniço. A corporação de Santa Cruz procura desde ontem controlar as chamas no vale da Ribeira do Porto Novo, em Gaula. O combate tem sido realizado com recurso a material de sapador. No local é possível observar colunas de fumo em vários pontos de encosta com declive acentuado. Há poucos minutos os Municipais de Machico deixaram as instalações após o alerta de incêndio na Lombada. No concelho de Câmara de Lobos os bombeiros deram por circunscrito ao início da tarde o incêndio junto à sucata no Garachico e, no norte da ilha, os voluntários de Santana prosseguem o combate ao fogo florestal nas Queimadas. 12 bombeiros auxiliados por elementos da Polícia Florestal encontram-se em local de difícil acesso.
Artur de Freitas Sousa DNoticias

Incêndio em Nisa consumiu 1500 hectares

Incêndio em Nisa consumiu 1500 hectares 30.07.2007 - 15h08 Lusa
O incêndio que deflagrou ontem em Nisa consumiu uma área de 1500 hectares, segundo o balanço provisório dos bombeiros daquele concelho. Mantêm-se no local 115 bombeiros, 21 viaturas e um helicóptero para controlar reacendimentos e fazer rescaldos.
A área ardida de 1500 hectares "foi calculada com base nas cartas topográficas em posse dos bombeiros de Nisa, sendo o número ainda provisório", adiantou o comandante dos bombeiros de Nisa, José Polido.O helicóptero, que ainda se encontra na sede de concelho, "hoje já efectuou 12 descargas devido a reacendimentos em zonas de olival e floresta", bem como "a coordenação e vigilância de meios em zonas ardidas no domingo", explicou o mesmo responsável. O comandante confirmou "que morreram bastantes animais, como ovelhas, porcos, galinhas e muita caça, e perdeu-se um lagar de azeite abandonado e diversas construções de apoio à actividade agrícola espalhadas pelos campos."Este incêndio, que foi dado como circunscrito durante a madrugada, consumiu uma área equivalente a uma vez e meia o Parque de Monsanto, em Lisboa, e mobilizou o maior dispositivo de meios contra incêndios este ano.No local estiveram mais de 200 bombeiros, apoiados por mais de 60 viaturas e nove aeronaves, sendo a primeira vez que os dois aviões russos Beriev BE 200 ES actuaram em 2007, segundo o site da Protecção Civil.As operações de combate ao incêndio "estenderam-se pela madrugada dentro, para extinguir os reacendimentos e os focos que foram surgindo ao longo de toda a ribeira do Figueiró", disse o presidente da Junta de Freguesia do Espírito Santo, Fernando Serralha.Público

Fogos em Faro, Guarda e Castelo Branco circunscritos

Fogos em Faro, Guarda e Castelo Branco circunscritosOs incêndios que às 13:15 lavravam descontroladamente em Lagos (Faro), Sabugal (Guarda) e Idanha-a-Nova (Castelo Branco) foram dados como dominados ou extintos cerca das 16:00, informou hoje a Protecção Civil.
O combate ao incêndio do Sabugal envolveu 65 bombeiros, 16 viaturas, um helicóptero e dois Canadair (CL-215) lavrou em áreas de pinhal e mato.
O incêndio - que começou às 12:17 no sítio de Quadrazais - entrou «em fase de rescaldo» cerca das 16:00, indicou o Comando Distrital de Operações de Socorro da Guarda (CDOS).
«Várias coorporações de bombeiros combateram este incêndio, estando também no local três equipas de Sapadores Florestais», disse à Lusa um responsável do mesmo Centro Distrital.
O «fogo deflagrou numa zona de acesso difícil, com declives acentuados e com muito mato», justificou a mesma fonte.
O fogo de Lagos, agora circunscrito, começou às 12:59 e mobilizou 59 bombeiros, 15 veículos e dois helicópteros, de acordo com a Protecção Civil.
Quanto ao incêndio em Santa Margarida, Idanha-a-Nova (Castelo Branco), deflagrou às 13:02 e envolveu 41 bombeiros, apoiados por 10 viaturas, três helicópteros e dois aviões ligeiros, está considerado extinto em fase de rescaldo.
Quase 150 bombeiros, apoiados por 35 viaturas, seis helicópteros e quatro aviões estiveram no combate às chamas destes três incêndios.
Diário Digital / Lusa
30-07-2007 16:18:00

Mais de 140 bombeiros combatem fogos em Lagos, Sabugal e Idanha-a-Nova

Mais de 140 bombeiros combatem fogos em Lagos, Sabugal e Idanha-a-Nova

30.07.2007 - 14h10 Lusa
Pelo menos 141 bombeiros, apoiados por 35 viaturas, seis helicópteros e quatro aviões combatiam às 13h35 três incêndios no Sabugal (distrito da Guarda), Garo (Faro) e Idanha-a-Nova (Castelo Branco), informa a Protecção Civil.
O incêndio no Sabugal, que envolve 65 bombeiros, 16 viaturas, um helicóptero e dois Canadair (CL-215), está a lavrar em áreas de pinhal e mato.O fogo, que começou por volta das 12h15, está ainda por circunscrever. Estão activos dois focos distintos, que "ardem intensamente" no sítio de Quadrazais, indica o Comando Distrital de Operações de Socorro da Guarda."Várias coorporações de bombeiros estão a dirigir-se para o local, para reforçar os meios de combate já existentes, estando também no local três equipas de Sapadores Florestais", disse à Lusa um responsável do CDOS da Guarda.O "fogo deflagrou numa zona de acesso difícil, com declives acentuados e com muito mato", disse a mesma fonte.O fogo em Lagos começou por volta das 13h00 e está a mobilizar 35 bombeiros, nove veículos e dois helicópteros. O incêndio em Idanha-a-Nova)deflagrou também por volta das 13h00 e envolve 41 bombeiros, apoiados por dez viaturas, três helicópteros e dois aviões ligeiros. Público

Incêndios no Sabugal, Lagos e Idanha-a-Nova

Incêndios no Sabugal, Lagos e Idanha-a-Nova Fogos estão a ser combatidos por 141 bombeiros
Os três incêndios que ao início da tarde desta segunda-feira se encontravam activos em Portugal, no Sabugal (Guarda), Lagos (Garo) e Idanha-a-Nova (Castelo Branco), estão a ser combatidos por 141 bombeiros, apoiados por 35 viaturas, seis helicópteros e quatro aviões.O incêndio do Sabugal está a ser combatido por 65 bombeiros, 16 viaturas, um helicóptero e dois Canadair (CL-215).Este incêndio, que começou a deflagrar às 12h17, está a lavrar em áreas de pinhal e mato, em dois focos distintos que «ardem intensamente» no sítio de Quadrazais, revelou o Comando Distrital de Operações de Socorro da Guarda.De acordo com informações avançadas pelo Diário Digital, o fogo de Lagos começou às 12h59 e está a mobilizar 35 bombeiros, 9 veículos e dois helicópteros.O incêndio de Santa Margarida, em Idanha-a-Nova, iniciou-se cerca das 13h02 e envolve 41 bombeiros, apoiados por 10 viaturas, três helicópteros e dois aviões ligeiros. Fábrica de Conteúdos

Fogo em Mértola extinto

Fogo em Mértola extintoIncêndio em Nisa dominado esta noite 30.07.2007 - 09h09 Lusa
O incêndio florestal de grandes proporções que lavrou em Nisa, no distrito de Potalegre, foi dominado pouco antes da meia-noite. Por volta das 07h00 de hoje, os bombeiros conseguiram também extinguir o fogo no concelho de Mértola.
O fogo em Mértola — que deflagrou ontem, por volta das 17h30, numa zona de mato na localidade de Mesquita —, mobilizou 183 bombeiros e 56 veículos, de acordo com informação disponibilizada no site da Autoridade Nacional de Protecção Civil.No terreno estiveram uma brigada do Instituto de Conservação da Natureza, o comandante e o segundo comandante distrital e o governador civil de Beja, tendo sido accionados os reforços de Faro, Setúbal e da Coluna Nacional de Incêndios Florestais.A combater o incêndio de grandes proporções em Nisa estiveram também durante o dia de ontem três helicópteros, dois aerotanques ligeiros, quatro aerotanques pesados (dois Canadair e dois Beriev). Dois bombeiros foram assistidos no centro de saúde local devido ao calor e a intoxicação pelo fumo, mas regressaram ainda ontem ao terreno.Entre as 09h00 de sábado e as 21h00 de amanhã, a Autoridade Nacional de Protecção Civil mantém o alerta amarelo em todo o território de Portugal continental devido à previsão de temperaturas elevadas e consequente risco de incêndios. Público

Frente muito activa evolui no sentido de Nisa

Fogos: Frente muito activa evolui no sentido de Nisa (act.)

O combate ao incêndio que lavra no distrito de Portalegre, está concentrado numa «frente que ainda está bastante activa» e que está a evoluir no sentido de Nisa, disse à Lusa o segundo comandante distrital de Operações de Socorro.

O comandante Rui Conchinha, que se encontra no terreno, disse que, apesar de os bombeiros já terem conseguido dominar várias frentes, os meios de combate às chamas estão, agora, concentrados numa «frente que ainda está bastante activa».

«É uma frente que evolui no sentido da localidade de Nisa e é aí que estamos a concentrar o combate. Todos os meios estão a tentar circunscrever o fogo», assegurou.

No entanto, adiantou que o fogo, até ao momento, «não atingiu pessoas, nem habitações».

O combate ao fogo, que ocorre na zona de Monte Claro, concelho de Nisa, conta já com um total de 154 bombeiros, auxiliados por 45 viaturas, acrescentou a mesma fonte.

Segundo o site da Protecção Civil, o incêndio mobiliza três helicópteros, dois aerotanques ligeiros, quatro aerotanques pesados - dois Canadair e dois Beriev -, duas máquinas de rastro e 14 tractores.

O governador civil de Portalegre, o vice-presidente da Câmara de Nisa e um técnico florestal estão a acompanhar as operações.

Fonte da GNR de Nisa disse à Lusa que já há mais de uma hora que se vê um fumo negro sobre a vila, bem como cinza a cair, e que, segundo os relatos que lhe chegaram ao posto, o fogo já ronda algumas casas da vila, «para os lados de Vila Velha do Rodão».

Em declarações à Lusa, uma testemunha, o proprietário agrícola Francisco Mateus, disse que o «concelho de Nisa está cercado pelas chamas, que se aproximam de Sul por Tolosa, de Norte por Vila Velha do Ródão e de Este por de São Matias».

No lugar da «Tapada das Cancelas (Nisa, Portalegre) já arderam vinhas, várias encostas de olival e bastantes hectares de floresta de eucaliptos, sobreiros e azinheiras, estando o fogo já encostado à vila de Nisa», afirmou outra testemunha, Sofia Figueiredo, que tenta proteger a sua casa no local.

Outra fonte contou que diversos quintais de casas no extremo Norte da vila foram afectados pelas chamas.

O guarda do Clube de Caçadores de Nisa, Joaquim badalo, disse também à Lusa que requesitou máquinas agricolas de proprietários da zona, para tentar travar uma frente de fogo que já passou para o lado da estarada de Nossa Senhora da Graça, estando próximo da Serra de São Miguel, uma zona de difícil acesso e com floresta densa de eucaliptos, sobreiros e azinheiras.

De acordo com testemunhos de locais, estão cortadas a estrada para Alpalhão, para Montalvão, Monte Claro e a estrada para Vila Velha do Rodão.

Diário Digital / Lusa

29-07-2007 20:22:07

“Meios disponíveis não podem baixar por causa de um dia de temperaturas baixas e sem ocorrências”

Segunda-Feira, 30 de Julho de 2007

Rui Esteves, comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco Pelo facto das condições atmosféricas terem sido atípicas para a altura do ano, o planeamento de meios nunca pode ser alterado em cima da hora, defende Rui Esteves

Daniel Sousa e Silva - As condições atmosféricas que se têm verificado este ano estão a ajudar o trabalho dos agentes de protecção civil? - Sem dúvida que no concerne ao número de ocorrências por via de incêndio florestal há um factor preponderante, ou seja, as condições atmosféricas adversas. O período que antecedeu o presente teve condições para que os incêndios não se desenvolvam muito. Por um lado, as temperaturas têm sido baixas para esta altura do ano. Na última semana, rondaram os 20 e os 25 graus, sendo que a humidade relativa esteve entre os 40 e os 50 por cento. Para nós, protecção civil, estas são temperaturas agradáveis. É evidente que estas condições tivessem levado a que houvesse menor número de ocorrências e aquelas que existiram tiveram menos área ardida. Tudo isto fez com que não houvesse grande movimentação de meios. - De qualquer forma, justifica-se a continuidade de todos os meios operacionais para o combate a fogos? - O planeamento é sempre feito por quatro fases: Alfa, de 1 de Janeiro a 15 de Maio, Bravo, de 15 de Maio a 30 de Junho, Charlie, de 1 de Julho a 30 de Setembro, e Delta, a partir de 30 de Setembro até ao final do ano. Esse planeamento é sempre feito em função do pior cenário possível. Não se pode fazer um dado planeamento e só porque num dia houve temperaturas mais baixas, diminuímos o nível de operacionalidade. Tem de se manter como pensado inicialmente, porque os incêndios podem acontecer mesmo quando não existem condições atmosféricas favoráveis para a sua ocorrência. A acontecerem, temos de ter os meios necessários para que as áreas ardidas sejam cada vez menores. - Pela eventual criação de mais material combustível, a chuva que caiu recentemente pode também ter um efeito negativo? - Sempre que há um aumento de carga combustível de manta morta na floresta é preocupante. No entanto, essa situação verificou-se mais nos períodos de fase Alfa e Bravo, isto é, quando houve muita precipitação e temperaturas propiciadoras do desenvolvimento de pastos. Agora, basta um dia com algum vento e temperaturas altas para ficarem secos e poderem ser um grande constrangimento à actividade dos bombeiros. - Olhando para as corporações do distrito, que análise pode ser feita, nomeadamente em termos de número de bombeiros e meios disponíveis? - O dispositivo que está no terreno é aquele que todos os comandantes das corporações planearam. No caso da Covilhã, por exemplo, aumentou no sector humano de 10 para 15 homens, passando a ter três equipas de combate a incêndios florestais. Ou seja, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) cumpriu o objectivo de aprovar tudo o quanto lhe foi proposto. É evidente que existem sempre situações que queremos melhor ao nível dos corpos de bombeiros, nomeadamente de meios, substituindo alguns que estão obsoletos ou outros que, por circunstâncias várias, deixaram de estar disponíveis. - Por outro lado, tem havido uma grande preocupação na distribuição de equipamento de protecção individual... - Essa é uma outra questão. Houve uma grande preocupação do Governo, nos últimos dois anos, que era resolver o problema premente dos equipamentos de protecção individual. Em 2006 e 2007, o Governo completou em Castelo Branco o fornecimento de equipamentos a todos os bombeiros que estão no distrito. Todos têm meios suficientes neste campo e estamos a falar de botas, calças, óculos de protecção, capacetes e de luvas. Assim, cada homem que vai para o terreno pode ter condições de segurança. Só salva quem sabe, mas também só o faz quem tem condições para o fazer. No meu entender, essas condições estão reunidas por excelência. - No trabalho do CDOS, cada vez mais são utilizadas as novas tecnologias a favor do controlo de ocorrências. Está planeada a instalação de mais câmaras de vídeo-vigilância no distrito? - As quatro câmaras que existem fazem um trabalho de complementaridade com os postos de vigia. Estes devem manter-se e não ser substituídos na sua função de detecção de incêndio precoce. As câmaras permitem um acompanhamento do CDOS no que respeita às tomadas de decisão no envio de meios. Uma imagem vale sempre mais do que mil palavras. Ajudam a tomar a decisão certa no momento certo. Existem municípios que estão envolvidos em processos de instalação de câmaras, mas são sempre processos morosos. O ideal seria que o distrito tivesse mais 12 câmaras espalhadas por todos os concelhos. Sensibilização da população “Cultura de segurança não surge de um dia para o outro” - A prevenção é também uma das prioridades da ANPC. As campanhas de sensibilização têm surtido resultados? - A grande questão em todas as matérias relacionadas com protecção civil são sempre ganhas na prevenção. Esta deve ser privilegiada em relação a outras acções. No que concerne a acções de sensibilização e informação pública, considero que o CDOS de Castelo Branco tem feito um bom trabalho no sentido de dar a conhecer a toda a população os riscos, bem como as medidas de mitigação do risco e de auto-protecção. Para além da divulgação feita através dos órgãos de Comunicação Social, temos feito um bom trabalho junto das escolas no sentido de criar uma verdadeira cultura de segurança. Mas é óbvio que estamos longe de atingir aquilo que seria o ideal. São situações que têm a ver com comportamentos e não é fácil fazer-se esse trabalho de um dia para o outro. Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios “Os municípios fizeram um trabalho árduo e excelente” - Conhece os Planos Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios do distrito? Considera que existem falhas? - Conheço, sim. É uma excelente ferramenta em termos de prevenção, porque identifica as áreas de maior vulnerabilidade, bem como as respostas para alguns dos problemas que surgem. Como em tudo na vida, há uma primeira fase. Todos os municípios do distrito cumpriram o objectivo de criar as comissões municipais neste âmbito e de elaborar os planos operacionais. Foi, sem dúvida, um trabalho árduo e excelente nessa perspectiva. Até aqui foi um passo de criar uma ferramenta de planeamento e virá um tempo de começar a aplicar esse trabalho de inventariação no terreno. Contudo, há que notar que esse é um trabalho moroso. - Como vê o ordenamento florestal da região? - Bem, essa não é uma competência da ANPC, mas sim do Ministério da Agricultura. No que respeita à avaliação feita pela ANPC e que tem a ver indirectamente com os incêndios florestais, registo com bom agrado a preocupação dos produtores florestais em se organizarem em Zonas de Intervenção Florestal (ZIF) para poderem melhorar a qualidade da floresta. Entendo que as ZIF são um passo positivo. Só é possível ter uma floresta protegida se esta estiver efectivamente ordenada e organizada. Futuro profissional “Estou disponível para trabalhar no distrito” - Está satisfeito com o cargo que ocupa? - Tenho desenvolvida esta actividade nos bombeiros e na protecção civil com muita determinação e a tempo inteiro. É algo que abracei desde o primeiro momento e que, em termos técnicos, me tenho esforçado para realizar o melhor possível com o objectivo de criar condições no distrito para que exista cada vez mais segurança. Queremos fazer sempre mais e melhor. O trabalho técnico que tem sido profícuo com o apoio de diversos agentes, desde as populações, à GNR, à Direcção-Geral de Recursos Florestais, PSP, Polícia Judiciária, Instituto de Meteorologia, Scutvias e Estradas de Portugal, incluindo todos os agentes de protecção civil, tais como os sapadores florestais e as autarquias. Trata-se de um trabalho que encaramos de forma afincada e positiva, na perspectiva de querer cada vez melhores condições para o distrito. No entanto, não está em causa uma pessoa, mas sim uma equipa. - Caso fosse convidado para outras funções dentro da ANPC, estaria disponível para aceitar? - Eu estou disponível para desenvolver actividades relacionadas com a ANPC no distrito de Castelo Branco. É uma área que conheço bem geograficamente, bem como em termos de risco e de planeamento. É aqui que quero continuar a desenvolver a minha actividade. Perfil Natural de Idanha-a-Nova, Rui Esteves tem 45 anos, é casado e tem dois filhos. A sua formação académica sempre se relacionou com a protecção civil e bombeiros, tendo pós-graduações em Gestão de Emergência e em Gestão Municipal de Protecção Civil. Foi comandante dos Bombeiros Voluntários de Idanha-a-Nova, comandante operacional dos bombeiros no distrito albicastrense, presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Castelo Branco e adjunto do gabinete do presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão. Diário XXI

GNR herdou postos de vigia degradados

GNR herdou postos de vigia degradados

A necessidade de fazer obras de recuperação em vários postos de vigia de fogos florestais e a aplicação de critérios mais exigentes no recrutamento de vigilantes está a atrasar a colocação de pessoal. Cerca de 20 mil euros é quanto o segundo comandante distrital de Leiria da GNR estima que vai custar à corporação a recuperação da torre de vigilância instalada no concelho de Alvaiázere, de modo a ter condições para receber o pessoal vigilante. Este é um dos factores que leva a que ainda não tenha sido colocado pessoal nos referidos postos, localizados em diversos pontos do distrito de Leiria, nomeadamente em Figueiró dos Vinhos, Pombal e Alvaiázere. O major Lourenço Lopes explicou ontem, durante uma reunião com as forças de Protecção Civil envolvidas na preparação do período crítico para a ocorrência de incêndios florestais, que há "uma série de problemas herdados" do tempo em que as torres de vigilância estavam sob a alçada da Direcção Geral dos Recursos Florestais (DGRF), competência que passou a ser exercida pela Guarda Nacional Republicana (GNR) desde o Verão passado. Só neste distrito há 16 postos, instalados em locais de grande alcance visual, no topo de várias serras do território. Estas estruturas vão ser como que uma segunda casa para mais de 60 pessoas, contratadas para exercer a função durante os meses de estio. Depois de, no ano passado, dois dos contratados no distrito terem sido detidos por actividade delituosa relacionada com consumo de droga no meio das matas, a GNR apertou a malha na selecção de candidatos para o corrente ano, realidade que não pôde controlar em 2006 porque a transferência destas competências da DGRF para a GNR já foi feita depois do pessoal ter sido contratado, explicou o militar. Vídeo-vigilância tem que esperar A questão das condições de funcionamento das instalações em causa é outra questão que preocupa a GNR, uma vez que algumas torres de vigilância não cumprem as normas de segurança para exercer a função dia e noite. Quanto aos postos de vídeo-vigilância, continuam a existir apenas três e estão localizados na zona Sul do distrito. O facto das torres de vigilância ainda não estarem ocupadas nesta altura do ano, quando já foi accionada a fase Bravo, brigando a uma maior mobilização de meios, foi notada por responsáveis autárquicos e dirigentes das corporações de bombeiros presentes na reunião de ontem. Neves Marques, comandante dos Bombeiros de Ansião desafiou o governador civil de Leiria a apresentar contas sobre os investimentos em meios humanos e materiais, onde estão envolvidas as forças de segurança (nomeadamente a GNR) e mesmo as forças armadas, enquanto se regista "um grande desinvestimento na área que compete aos bombeiros". O comandante de Ansião queixou-se que o dinheiro para os "soldados da paz" não passou de 150 mil euros, a distribuir por todas as corporações deste território. A resposta veio da parte do comandante operacional distrital da Protecção Civil. José Manuel Moura adiantou que as despesas de manutenção do dispositivo, integrando recursos humanos e materiais durante os meses de Verão, orça em milhão e meio de euros, atendendo a que o custo homem/dia é de 41 euros. Quanto a meios aéreos, a estrutura existente em Pombal onde está instalado o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR, continua à espera de um dos seis helicópteros pesados Kamov, adquiridos pelo Governo, que deveria ter sido activado no dia 15 de Maio. Quando chegar, ainda sem data anunciada, esta aeronave vai permitir a actuação num raio de 50 quilómetros, com capacidade para despejar até cinco mil litros de água, mais do dobro dos helicópteros tradicionais alugados para esta época, um dos quais voltará a ficar sediado em Figueiró dos Vinhos. No pico do Verão, quando estiver accionada a fase Charlie, o país vai contar em permanência com 34 helibombardeiros, oito aerotanques de ataque inicial e quatro aerotanques anfíbios, dois deles de grande carga, tipo Beriev, que esteve a experiência no ano passado em Portugal. in As beiras

Cascais Recusa substituição de Posto de Vigia

In Público (29/6/2007)
Luís Filipe Sebastião

«A torre de vigia florestal em madeira, instalada na Pedra Amarela, na serra de Sintra, não vai ser substituída por um dos novos postos de vigilância metálicos, como defende a Câmara de Cascais. A garantia é do Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente (Sepna) da GNR que justifica a decisão com os eventuais impactes paisagísticos das novas estruturas na área protegida.
O posto de vigia da Pedra Amarela está montado no perímetro do Parque Natural de Sintra-Cascais. A torre em madeira, com dez metros de altura, situa-se a uma altitude de 403 metros e constitui o principal ponto de vigilância do perímetro florestal sintrense e envolvente. Uma fonte do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) adiantou que, no ano passado, o posto foi dotado de instalações sanitárias e que, devido à sua localização privilegiada, entrava ao serviço em meados de Maio.
O posto passou, entretanto, para a tutela do Sepna da GNR, entidade que coordena, ao nível nacional, a prevenção, vigilância e detecção de fogos florestais. A mudança levou a que o Ministério da Administração Interna tenha lançado um projecto de substituição de antigos postos de vigia por novas estruturas metálicas. Um tubo com uma altura em torno dos 12 metros permite o acesso a uma plataforma circular, equipada com sistema electrónico de detecção e janelas móveis com visibilidade até 360 graus. O projecto foi apresentado como necessitando apenas de "deslocações bimensais para abastecimento, logística e controlo técnico" e possuindo "impacte ambiental mínimo".
Para o vereador da Protecção Civil na Câmara de Cascais, Pedro Mendonça, a intenção de substituir o actual posto na Pedra Amarela por uma estrutura em metal "não faz sentido": "Construímos aquela torre em madeira no sentido de não ferir o Parque Natural e porque é mais adequada à paisagem." O autarca salienta que se trata de um terreno municipal e teme "uma agressão na paisagem", pois "parece um depósito de água".
João Teixeira, da Direcção-Geral dos Recursos Florestais, também mostra reservas com a eventual substituição por uma estrutura que "parece um charuto". "Espero que a actual torre se mantenha em bom estado e não seja alterado o que lá está." Uma fonte do ICNB defende que devem ser previamente avaliados os impactes da instalação de "um cogumelo de aço" numa área protegida.
"Estava prevista a possibilidade de a torre ser substituída, mas chegámos à conclusão que não era a melhor solução. Vai ser recuperado o posto em madeira", adianta o major Joaquim Delgado, do Sepna da GNR. "Fomos sensíveis às preocupações sobre os impactes na paisagem de uma área protegida e património mundial", admite o responsável, acrescentando que os novos postos também não foram instalados, pelo menos para já, em Alcoitão ou Nafarros. » in Cidadania

Postos de Vigia

Quinta-feira, 5 de Julho de 2007

Postos de Vigia

Ontem, como hoje, continua a ter sentido aquele adágio que recomenda : " é preciso ter um olho no burro e outro no moleiro". Quando há dias navegava na Internet, deu-me por mero acaso para pesquisar algo sobre o Perímetro Florestal de Mondim de Basto ou melhor dizendo procurar colher informações sobre os Postos de Vigia nele existentes. Tendo por fonte a Direcção Geral das Florestas, lá fui sabendo que no Perímetro Florestal de Mondim de Basto apenas existe um Posto de Vigia e com a toponímia Sra da Graça. Ao mesmo tempo que dele faz a seguintes observações :< O Posto de Vigia localiza-se na torre sineira da igreja e tem óptimos acessos. Observa o Parque Natural do Alvão. Observa também os Perímetros Florestais da Serras do Marão e Meia Via e das Serras do Marão e Ordens> .

Mas voltamos à do "olho no burro... ", só para corrigir o que de errado consta quando ao situar o referido Posto, regista: Designação - Sra da Graça; Indicativo - 27 -02; Concelho - Mondim de Basto; Freguesia - Mondim de Basto. Não! Quanto à freguesia é erro grave, pois sempre foi e é de Vilar de Ferreiros. Assim era quando o Posto funcionava na torre do santuário de Nossa Senhora da Graça, e assim continua a ser agora, a pesar de instalado no alto dos "Palhaços" ou Meão Grande. Concelho de Mondim está certo, mas freguesia é Vilar de Ferreiros. in Caminho Novo

Fogo posto vs prevenção

Fogo posto vs prevençãoDetidos já 16 incendiários; SIC acompanha equipa de vigilância Desde o início do Verão a Polícia Judiciária (PJ) já deteve 16 incendiários, seis estão presos preventivamente. Com a ameaça de incêndios, é necessário que haja prevenção. A SIC acompanhou o trabalho do Núcleo de Protecção Florestal de Passos de Silgueiros, em Viseu.

Alguns dos suspeitos de fogo posto terão ateado mais do que um incêndio. Outros, são reincidentes. Segundo a SIC apurou, a PJ de Coimbra deteve um homem, suspeito de ter ateado nove incêndios florestais, todos na zona de Tondela. No total, a Judiciária abriu 252 inquéritos por fogo posto. A maioria dos incêndios aconteceu na região de Coimbra, seguindo-se a Guarda e depois o Porto. Protecção florestal Há exemplos de prevenção que merecem ser divulgados. A SIC acompanhou o trabalho do Núcleo de Protecção Florestal de Passos de Silgueiros, em Viseu. Durante todo o ano, a equipa limpa as matas da freguesia e aperta a vigilância nos períodos de mais calor. São 33 pessoas que trabalham gratuitamente, pelo bem comum que é a floresta. Verba insufiente para salvar a floresta A equipa recebe todos os anos cerca de 800 euros da Câmara Municipal de Viseu e do Instituto Português da Juventude. O dinheiro raramente chega para comprar tudo o que é preciso. O que não falta é a vontade de ajudar a salvar a floresta. É com limpezas de terrenos particulares que o núcleo de Viseu consegue sobreviver. Um trabalho que muitos proprietários dispensam, mas que é fundamental na defesa da floresta. Sic Online

Jovens protegem floresta a pedalar

Jovens protegem floresta a pedalar

.
2007-07-25 - Já foram seleccionados e estão no terreno os primeiros voluntários que vão ajudar a proteger a floresta algarvia, nomeadamente nos concelhos de Silves e São Brás de Alportel, enquanto em Lagos, Loulé e Tavira (este último ainda em análise), o programa arranca na próxima semana, no início de Agosto.
Este é o terceiro ano que a maioria destas autarquias aderem ao projecto “Voluntariado Jovem para as Florestas”, com o apoio do Instituto Português da Juventude (IPJ).
Ajudar na preservação dos recursos florestais, através da sensibilização da população, bem como “a prevenção contra incêndios florestais, monitorização e reflorestação de áreas ardidas”, é o principal objectivo deste programa, que se encontra a decorrer na região até ao final de Setembro.
O projecto envolve equipas formadas por jovens (três a oito), que vão percorrer várias áreas florestais dos concelhos mais sensíveis de bicicleta, um meio de transporte que não polui a natureza e que torna a vigilância bem mais divertida para os voluntários.
Segundo apurámos, debaixo do olhar atento destes jovens vão estar particularmente as matas, as serras e as zona envolventes às barragens. “Estes trabalhos serão também acompanhados de recolha de lixo em algumas das áreas”, adiantaram ao nosso Jornal os responsáveis da delegação regional do IPJ.
Para além disso, o Jornal do Algarve sabe que os voluntários vão realizar diversas acções de sensibilização junto das populações, distribuindo folhetos informativos em diversas localidades, com especial incidência nas zonas mais rurais. Mais desenvolvimentos edição papel 2626 Jornal do Algarve

Risco de incêndio aumenta substancialmente devido ao descuido

Risco de incêndio aumenta substancialmente devido ao descuido

Protecção Civil preocupada com falta de limpeza das matas do concelho de Abrantes

A Câmara de Abrantes comprou uma máquina de rastos para abrir caminhos e asseiros na floresta, lançou uma campanha de sensibilização através das rádios locais e apostou nos grupos de jovens para as acções de vigilância da floresta. Medidas que visam prevenir a deflagração de incêndios florestais e que, segundo a protecção civil municipal, não estão ser acompanhadas por parte da população, que não limpa o mato nas suas propriedades.

João Pombo, responsável da protecção civil municipal, considera que este investimento "só terá alguma validade se for acompanhado de uma mudança nas mentalidades". Situações de incêndio idênticas às verificadas em 2003 e 2005 no concelho, que destruíram parte significativa do seu património florestal, podem ocorrer este ano, alertou. O antigo comandante dos Bombeiros de Abrantes disse à Agência Lusa estar "apreensivo" com o facto de as pessoas não estarem a fazer a limpeza dos matos. "Os incêndios são inevitáveis no Verão, mas com estas ervas altas [que se vêem em muitos locais], é certo que, no momento em que eles ocorrerem, serão mais rápidos", alerta.

No entanto o município tem meios legais para punir os prevaricadores. Tal como foi divulgado em reportagem na última edição de O MIRANTE, as câmaras não só podem notificar os proprietários das áreas por limpar como, em caso de não ser acatada a ordem, realizar os trabalhos de limpeza e imputar os custos aos infractores. O Artigo 15º do Decreto-Lei nº 124/2006 de 28 de Junho estabelece que os proprietários, arrendatários, usufrutuários ou entidades que detenham terrenos confinantes com edificações, estaleiros, armazéns, oficinas, fábricas ou outros equipamentos, são obrigados a proceder à gestão de combustível numa faixa de 50 metros à volta dessas edificações.

O exemplo positivo

de Aldeia do Mato

Como exemplo pela positiva é apontada a Aldeia do Mato, que, depois de violentamente afectada pelos incêndios, recomeçou a reconstruir o seu património florestal, apostando na constituição de uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF). António da Cruz, presidente da junta de freguesia local, e mais 70 proprietários florestais constituíram o núcleo fundador de uma ZIF que vai ter 3.200 hectares, abrangendo Aldeia do Mato e parte das freguesias de Rio de Moinhos e Martinchel.

As ZIF podem reduzir a possibilidade de se repetir com o autarca, também ele proprietário e engenheiro florestal, o sucedido há dois anos. As suas parcelas estavam limpas e ordenadas, mas as chamas chegaram tão avassaladoras que destruíram as árvores que possuía. "Com uma gestão profissional, planos de gestão florestal e de defesa da floresta, a prevenção será muito mais eficaz, repartindo-se investimentos e lucros", explicou.

No entanto, nem tudo tem sido fácil na constituição desta ZIF, pois às dificuldades burocráticas, tem-se juntado alguma resistência de alguns proprietários para aderirem ao projecto. Nos 3.200 hectares que vão constituir uma das primeiras ZIF da região será dada a prioridade ao pinheiro manso e também ao sobreiro, o que representará uma alteração radical da paisagem de Aldeia do Mato. Segundo o autarca, o sobreiro está a ter uma "regeneração natural", o que "é normal", já que a freguesia se encontra na fronteira com o Alentejo. "À medida que avança a desertificação, avança também o sobreiro", reconhece o autarca. O Mirante

Trofa organiza-se contra os incêndios

Trofa organiza-se contra os incêndios

A Câmara Municipal da Trofa já tem no terreno o Plano Municipal de Defesa da Floresta da Trofa 2007. Este plano pretende funcionar “como um instrumento orientador de acções de ordenamento e gestão do espaço florestal, estando direccionado para a protecção contra incêndios florestais.”

Com este plano, anuncia a autarquia em comunicado, estabelece-se a estratégia de defesa da floresta em articulação com a corporação de Bombeiros Voluntários da Trofa, a Guarda Nacional Republicana, o Exército, a Associação de Produtores Florestais, os proprietários florestais e a população em geral.
Assim, segundo o comunicado, através deste plano municipal a autarquia são definidas “as acções necessárias à defesa da floresta do Concelho contra incêndios, nas vertentes de prevenção através da informação e sensibilização da população” e também “a programação e execução de medidas e acções de prevenção, pré-supressão e reabilitação das áreas ardidas” e “na vertente de vigilância e apoio ao combate define a programação integrada das diversas entidades envolvidas perante a eventualidade de ocorrência de incêndios”.
Com a implementação deste plano a Câmara da Trofa “propõe-se atingir três metas, reduzir a incidência de incêndios, aumentar a resistência do território aos incêndios e melhorar a eficácia de gestão e ataque aos incêndios.”
Ainda segundo o comunicado, a Câmara da Trofa, através do pelouro de Ambiente e Protecção Civil, colocou no terreno equipas de vigilância permanente com meios próprios para uma primeira intervenção em caso de incêndio, nomeadamente criou um sistema de comunicação interno, via rádio, que liga a Protecção Civil municipal, os bombeiros, a GNR e as equipas de vigilância.

Como forma de prevenção de incêndios no concelho a autarquia assinou um protocolo com a Associação dos Silvicultores. Primeiro de Janeiro

Bombeiros de Montemor contam com apoio de mais 16 vigilantes

Bombeiros de Montemor contam com apoio de mais 16 vigilantes
São desempregados mas vão desempenhar uma tarefa de relevância social para o concelho de Montemor-o-Velho. Os bombeiros locais contam desde ontem com a ajuda de 16 vigilantes e uma moto 4X4 para a defesa da floresta

Vão trabalhar de domingo a domingo e cada elemento está munido de um telemóvel com os números da GNR, bombeiros e Protecção Civil para lançar qualquer alerta de situações que podem colocar em risco a floresta do concelho de Montemor-o-Velho. Estarão igualmente munidos de binóculos.
Os Bombeiros de Montemor-o-Velho contam desde ontem com a ajuda preciosa de 16 vigilantes da floresta. Estas pessoas, como explicou Luís Leal, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho, estão desempregadas e inscritas no Centro de Emprego da Figueira da Foz. Foram seleccionadas tendo em conta o perfil de cada um para desempenhar aquelas funções, passando a receber o subsídio de desemprego acrescido de mais 20%. A Câmara Municipal paga-lhes o subsídio de almoço e transporte. Luís Leal destacou a importância social do trabalho que aqueles vigilantes irão desempenhar na preservação da floresta do concelho.
Doze daqueles vigilantes vão estar em postos de vigia fixos e os outros quatro são considerados móveis, uma vez que andarão pelas localidades do concelho a contactar a população sensibilizando-a para a protecção da floresta e distribuindo folhetos, com recomendações úteis.
Os percursos dos vigilantes móveis são pré-definidos e fixados diariamente, ao início da manhã.
Hugo Leal frisou que há 15 dias foram distribuídos cerca de cinco mil folhetos com apelos cívicos para a participação de todos na campanha de defesa da floresta, bem como com conselhos para os mais idosos no caso de se registarem ondas de calor.
As acções de vigilância contarão igualmente com o apoio de 15 bombeiros e quatro elementos da GNR local.

Em vigilância permanente

Embora os bombeiros e a GNR já tenham iniciado a vigilância da floresta do concelho de Montemor-o-Velho a 15 de Maio, o trabalho daquelas equipas arranca oficialmente amanhã e decorre até Setembro. No entanto, se as condições meteorológicas assim o exigirem, poderá prolongar-se até meados de Outubro.
Na cerimónia de apresentação daqueles vigilantes, que ontem decorreu na Secção de Arazede dos Bombeiros de Montemor-o-Velho, foi igualmente apresentada uma moto 4X4 disponibilizada pela Junta de Freguesia de Arazede. Trata-se de um veículo de vigilância e intervenção, como explicou Aurélio Rocha, presidente da Junta de Freguesia de Arazede.
Aquela moto vem juntar-se a uma outra que aquele corpo de bombeiro já dispõe para a protecção da floresta e que foi cedida pela Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.
Morais Jorge, comandante dos Bombeiros de Montemor-o-Velho, salientou a importância daquelas equipas móveis na vigilância da floresta. «Estamos em vigilância permanente fora do quartel», concretizou aquele responsável.
As torres de vigia estarão localizadas nos lugares da Torre (Montemor-o-Velho) e Casal Laranjeiro (Tentúgal).
O concelho de Montemor-o-Velho tem uma área florestal de cerca de oito mil hectares, dos quais 80% está vigiada.Diário de Coimbra

Alentejo : Fogos nos concelhos de Estremoz e Nisa

Alentejo : Fogos nos concelhos de Estremoz e Nisa

Sunday, 29 July 2007

O incêndio florestal, que deflagrou esta tarde, perto de Estremoz, já se encontra em fase de rescaldo, disse à DianaFm fonte do CDOS de Évora. No local estavam, às 17h, dezassete bombeiros, apoiados por seis viaturas de três corporações do distrito. O fogo, que teve início às 16h, chegou a mobilizar um helicóptero e uma equipa de sapadores florestais. Um outro incêndio, que desde as 14h se regista no concelho de Nisa mobilizava, às 17h, 94 bombeiros, três helicópteros e dois aerotanques pesados Canadair. Para este incêndio em floresta na zona de São Matias, foi também accionada a equipa de “fogos tácticos de supressão”, que combate o fogo com fogo. O governador civil de Portalegre, o vice-presidente da Câmara de Nisa e um técnico florestal estão a acompanhar as operações em que estão envolvidos igualmente 25 veículos. Diana FM

Fogos nos distritos de Santarém e Portalegre

Um incêndio florestal em Nisa, no distrito de Portalegre, mobilizava hoje 65 bombeiros, três helicópteros e 16 veículos cerca das 15:50, informou o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.

Para o fogo, na localidade de São Matias, que deflagrou às 14:06, foram igualmente mobilizados dois aerotanques Alfa 1 e Alfa 2, segundo o sítio da Internet do SNBPC.

Em Terras Pretas, no concelho de Torres Novas, distrito de Santarém, lavra um incêndio combatido por 75 homens, apoiados por 21 viaturas, um helicóptero e dois aviões.

Para este incêndio em pinhal foi mobilizado o grupo 2 da Coluna Nacional de Incêndios Florestais.

Um outro fogo na freguesia de Cano, concelho de Sousel, distrito de Portalegre está mobilizar cinco veículos e um avião ligeiro, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS). Portugal Diário

46% dos fogos florestais com origem criminosa

manuel correia

Os três dias de festa de S. João estão entre os piores do ano para os bombeiros de Gaia

Carla Sofia Luz

Quase metade (46,2%) dos incêndios florestais que deflagraram, entre os anos de 2001 e 2005, no município de Gaia tiveram origem criminosa. Apenas em 23% das situações, a negligência foi a causadora das chamas. Os dados integram o Plano Operacional Municipal do Concelho de Gaia, que alerta para o facto dos fogos nas áreas de floresta serem um dos maiores problemas do município.

Mais de metade dos incêndios (57%) combatidos entre 2004 e o ano passado foram detectados pelos populares, que avisaram as corporações. Por outro lado, cerca de 30% dos alertas chegaram pela linha 117 e 22% foram feitos pelos militares da GNR. Gaia possui uma extensa zona florestal, embora seja bastante compartimentada por habitações e por outros equipamentos.

Mais de 60% do território é tomado por área rural - sendo que 30% é de uso florestal (1845 hectares considerados de risco muito elevado e 2852 de risco elevado). "O elevado número de ocorrências, 424 por ano nos últimos 26 anos, e a pequena área ardida por ocorrência (meio hectare) no mesmo período comprovam as nossas preocupações", indica-se no documento, elaborado pela Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios.

O ano de 2005 foi o pior dos últimos 26 anos. O registo é negro com 797 fogos. Entre 1981 e o ano passado, os incêndios florestais consumiram 5783 hectares no município gaiense e "a correlação com as condições meteorológicas é pouco evidente", como se refere naquele plano.

Olhando para o calendário e para os registos entre 1997/2006, os técnicos não têm dúvidas em assinalar seis dias críticos três são em Agosto (dias 20, 21 e 22) e os outros três são, precisamente, os dias em que se comemora o S. João (23, 24 e 25). Embora seja proibido, mantém-se a tradição de lançar balões, convertendo a festa num pesadelo para as corporações de Gaia.

Outros "picos de áreas ardidas e ocorrências" encontram-se no princípio da Primavera "devido ao uso do fogo para queima de sobrantes e de outro tipo de resíduos"; no Verão "devido à elevada negligência, uso do fogo e reacendimentos nos dias de condições atmosféricas bastante adversas", indica-se ainda. Grande parte dos fogos deflagraram pelas 15 horas. De facto, a tarde é o pior momento do dia. JN

Dia escaldante acende a primeira onda de fogos

Dia escaldante acende a primeira onda de fogos

Não é uma onda de calor, mas são as temperaturas mais altas registadas este Verão. Ontem, cinco distritos estavam já em alerta laranja e, segundo o Instituto de Meteorologia, o calor deverá subir novamente hoje. À sucessão de dias quentes, seguem-se noite quentes. Lisboa ao sol chegou aos 36 graus, à noite manteve-se nos 20. O interior do Alentejo superou os 40 graus. Acusando a subida dos termómetros, surgiram ontem dois fogos no distrito de Santarém e ainda outros dois em Setúbal e na Guarda. Cem bombeiros, dois aviões Canadair e um helicóptero combatiam os incêndios na Chamusca e em Coruche. Para o fogo de Ulme e Vale Cavalos, no concelho da Chamusca, que começou a deflagrar cerca das 16.00, estavam mobilizados 68 homens, 18 veículos, um helicóptero e dois aviões Canadair. Quarenta e dois minutos depois foi circunscrito. Um outro incêndio, em sobreiros e pinheiros, na Herdade do Outeiro, no concelho de Coruche, foi dado como circunscrito às 16.44, mais de uma hora depois de ter deflagrado. Além destes, dois incêndios, ainda por controlar, lavravam nos distritos da Guarda - Chãs, no Parque Arqueológico do Côa - e de Setúbal - Vale de Vinhas, no concelho do Montijo. Em conjunto, mobilizavam mais de cem bombeiros, de acordo com o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC). As chamas em Vila Nova de Foz Côa fizeram destacar para o local 38 homens, mas o acesso difícil ao mato estava a dificultar as operações. Também no Alentejo, o calor fez estragos. Durante a madrugada, o incêndio que lavrava no concelho da Vidigueira, em Beja, foi circunscrito perto das 03.00. As chamas consumiam desde as 22.00 eucaliptos e pinheiros na Estrada Vera Cruz. No local estiveram 78 bombeiros, apoiados por 23 viaturas. Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco e Guarda eram ontem os distritos em alerta laranja - nível que já implica risco de incêndios e impacto na saúde. E a situação vai manter-se hoje e amanhã. Só na terça-feira os termómetros voltam a baixar. A um período de dois dias mais frescos - com reduções previstas de dez graus - segue-se uma nova subida. Valores que a meteorologista Paula Leitão explica serem normais para a época, apesar de apresentarem já riscos para a saúde. Com as temperaturas mínimas a subir, o perigo dos golpes de calor são ainda maiores: com noites quentes, é mais difícil o arrefecimento das casas e a recuperação do corpo à exposição ao calor. DN Com LUSA

Projecto DE OLHOS NA FLORESTA

Um projecto entre muitos outros em que tambem faço parte. Este projecto é da autoria da Quercus Associação Nacional de Conservação da Natureza.

Deixo o último apelo da Andreia Gama Coordenadora do Projecto os contactos estão no fundo da mensagem para quem quiser participar.

"Caros Vigilantes,

Estamos novamente numa época em que as condições climatéricas se encontram mais propícias aos incêndios florestais, pelo que o papel de cada um de nós é essencial para que o número de fogos, bem como a área ardida, seja este ano muito inferior ao dos últimos anos.

O que cada um de nós pode fazer…

· Em caso de risco ou de incêndio contactar través do número de emergência 112 (chamada gratuita) ou 117;
· Evitar as actividades de risco junto aos espaços florestais. Ex: uma beata num dia quente e seco pode provocar um incêndio;
· Se é proprietário florestal, opte pelas espécies autóctones, evite a monocultura, e mantenha espaços agricultados;
· Se vive num espaço rural limpe, em volta da sua casa, uma faixa de terreno de protecção com 50 metros de largura;
· Não abandonar lixo na mata;
· Conservar caminhos e corta-fogos limpos;
· No período crítico estival não utilizar máquinas agrícolas e florestais que possam provocar faíscas ou fagulhas. Apenas são permitidas estas máquinas quando associadas a dispositivos tapa-chamas.

O que não devemos fazer …
à Queimar os matos e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração, bem como realizar fogo para recreio ou lazer. Não são actividades sem risco, mesmo sendo no seu jardim e tendo água próxima. Um fogo mal extinto pode, mesmo depois de muito tempo, reactivar-se sem controlo. As chamas, através da acção do vento, podem avançar rapidamente e provocar um incêndio grave;
à As queimadas são utilizadas para renovação das pastagens. Estas só deverão ser realizadas fora do período crítico e em dias com as condições climatéricas adequadas, devendo ter o acompanhamento de um técnico credenciado, necessitando ainda de autorização por parte da Câmara Municipal;
à Foguetes e fogo de artifício não são permitidos nos espaços rurais, dado constituírem uma causa frequente de incêndios nas periferias das aldeias/vilas;
à Não é permitido fumar ou fazer lume de qualquer tipo no interior ou nas vias que delimitam ou atravessam um espaço florestal. O início de incêndios junto a estradas e auto-estradas é numeroso: uma beata lançada para as bermas inflama rapidamente as ervas secas, passando para os arbustos e então para a floresta na proximidade.

Nas vossas actividades diárias habituais estejam atentos à Floresta, especialmente em dias de maior risco. A probabilidade de controlar um incêndio é maior quanto mais rápida ocorrer a primeira intervenção!
Em caso de risco ou de incêndio contactar através do número 112 (chamada gratuita) ou 117.
A ficha de ocorrências encontra-se disponível nos arquivos do grupo de discussão http://br.groups.yahoo.com/group/deolhosnafloresta/files/, a qual poderão descarregar e preencher em caso de terem detectado e comunicado algum incêndio florestal. O seu preenchimento é importante para avaliação do próprio projecto. Obrigada."
www.quercus.pt
Saudações,
Andreia Gama
(Coordenadora Projecto De Olhos na Floresta)

Do amanhecer ao anoitecer

Imagens unicas que nunca poderia ter fotografado se não trabalha-se no vigia deixo algumas fotos mais belas do amanhecer ao anoitecer .Principalmente gosto mais do amanhecer parece que o céu desceu a terra.

Antigo 33-04

Dois fogos na Guarda e Setúbal mobilizam mais de 100 bombeiros

Podia se ver durante toda a tarde a enorme e extença nuvem de fumo negro que percorria o céu em vindo de Foz Côa, foi a primeira este ano vamos ver se não há repetição.

Dois fogos na Guarda e Setúbal mobilizam mais de 100 bombeiros
Dois fogos na Guarda e Setúbal mobilizam mais de 100 bombeirosDois incêndios, não circunscritos, lavravam hoje nos distritos da Guarda e de Setúbal, cerca das 18:00, mobilizando mais de 100 bombeiros, informou o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).Na localidade de Vale de Vinhas, no concelho do Montijo, distrito de Setúbal, 73 bombeiros combatiam um incêndio em mato, pinheiro e acácias, que deflagrou cerca das 16:10, segundo o sítio na Internet do SNBPC.Um incêndio em mato, com acesso difícil, em Chãs, no Parque Arqueológico do Côa, concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito da Guarda, mobilizava 38 homens, apoiados por nove veículos.Diário Digital / Lusa28-07-2007 18:18:14

Alerta Amarelo para Viseu

Começou hoje dia 28 ás 09:00 da Manhã e vai se prolongar até terça feira dia 31 as 21:00 horas o alerta amarelo para todo o distrito de viseu mais informação aqui.

Prevenir fogos Florestais

Prevenir fogos Florestais

A Junta de Freguesia de Balasar acolheu, a semana passada, uma sessão de sensibilização e esclarecimento sobre fogos florestais organizada pela Câmara Municipal, através do seu Gabinete Técnico Florestal. O encontro contou com a colaboração da Direcção-Geral de Recursos Florestais, a Associação Florestal do Grande Porto, PORTUCALEA, e a Guarda Nacional Republicana e reuniu cerca de 40 pessoas.
A legislação, que o ano passado entrou em vigor, suscitou algumas questões nesta sessão, em que se voltaram a referir os principais comportamentos de risco, muitas vezes ligados à actividade agrícola ou mesmo ao abate de árvores, das quais ficam, por vezes no terreno, bastantes restos de madeira, e que podem dar origem a fogos florestais. A necessidade e a obrigatoriedade de assegurar a limpeza de terrenos e matas foi outro dos pontos abordados, bem como o Plano Municipal de Defesa da Floresta, os deveres e direitos dos proprietários de terrenos florestais e a responsabilidade das autoridades locais.
Alertar para comportamentos de risco que podem dar origem a fogos, informar sobre a nova legislação em vigor, deveres e direitos dos proprietários de floresta e sobre as responsabilidades das autoridades locais foram, pois, os principais objectivos desta sessão de esclarecimento e sensibilização, que contou também com a participação de representantes da Direcção-Geral de Recursos Florestais do Porto e dos Bombeiros Voluntários da Póvoa.

Póvoa Semanário