segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fogo acabou com festa em Ervedal da Beira

Cláudia Trindade

OLIVEIRA DO HOSPITAL

Mais de uma centena de bombeiros combateram ontem, durante a tarde, um incêndio florestal na localidade de Ervedal da Beira (Oliveira do Hospital). O fogo deflagrou cerca das 15H20, segundo fonte do CDOS. Com “uma frente e dois flancos”, as chamas consumiram “aproximadamente 10 hectares de floresta”, referiu o comandante dos Voluntários de Lagares da Beira, António Pinto. O incêndio “começou atrás do restaurante Vale dos Amores e o vento empurrou-o para o interior da população”, acrescentou António Pinto, ao DIÁRIO AS BEIRAS. As chamas chegaram a estar a cerca de 150 metros das habitações, levando ao pânico dos populares. “Não colocou a população em perigo, mas teve duas projecções. Uma para um palheiro, num local sem acesso junto à capela mortuária e outra com mais de 500 metros”, explicou o comandante. Pelas 16H30, o incêndio mantinha a frente activa, mas estava a evoluir favoravelmente, tendo sido dominado pelas 17H20. “Vamos consolidar bem o rescaldo, para que não existam reacendimentos”, afirmou António Pinto. continua in as beiras online

domingo, 18 de julho de 2010

Incêndio florestal em Monte do Bispo


Um incêndio florestal deflagrou ontem por volta das 17h30, na localidade de Monte do Bispo, na freguesia de Caria.

O fogo foi combatido por 32 bombeiros com nove viaturas de duas corporações, apoiados por dois aviões ligeiros, duas brigadas heli-transportadas com 14 homens e quatro elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB). A Guarda Nacional Republicana tomou conta da ocorrência.

In Gentes de Belmonte

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Dez mil elementos preparados para combate às chamas no arranque da fase Charlie


01.07.2010
Lusa

A época mais crítica em fogos florestais começa hoje com um dispositivo de combate praticamente idêntico ao do ano passado, de cerca de dez mil elementos, apesar de os especialistas temerem um Verão com risco elevado de incêndio devido ao inverno chuvoso.

Durante a fase “Charlie” de combate a incêndios, que começa hoje e se prolonga até 30 de Setembro, estarão operacionais 9985 elementos, 2177 veículos e 56 meios aéreos, além dos 236 postos de vigia da responsabilidade da GNR.

O dispositivo é praticamente idêntico ao do ano passado, registando apenas um aumento de 156 elementos, segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

O Ministério da Administração Interna garante que o dispositivo previsto é “o necessário e o adequado” para responder de forma “positiva a este desafio” dos fogos florestais, tendo em conta que a “doutrina” adoptada nos últimos anos “tem um estratégia e uma organização que têm dado resultados”.

Dos quase dez mil elementos que compõem o dispositivo fazem parte bombeiros voluntários e profissionais, sapadores florestais, equipas da Força Especial de Bombeiros “Canarinhos”, Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR e Equipas de Intervenção Permanente, contando ainda com o apoio do Exército, associação de empresas do sector papeleiro e de celulose, brigadas do Grupo de Análise e Uso do Fogo (GAUF) e Equipas de Vigilância e Ataque Inicial.

Este dispositivo é coordenado pela Autoridade Nacional de Protecção Civil, através do seu Comando Nacional (CNOS) e Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS).

Os meios aéreos disponíveis incluem 35 helicópteros e 16 aviões. Dos 56 aparelhos, nove são meios do próprio Estado, sendo os restantes alugados.

O dispositivo tem um custo de 103 milhões de euros, semelhante a 2009, segundo o secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco.

Especialistas já afirmam que o inverno chuvoso e rigoroso que se registou em Portugal, alternando com altas temperaturas na Primavera, poderá aumentar o risco de incêndios florestais neste Verão.

O relatório provisório da Autoridade Florestal Nacional (AFN) indica que entre 1 de Janeiro e 15 de Junho arderam 2700 hectares de floresta, enquanto no mesmo período do ano passado já tinham ardido 19.241, representando uma diminuição de 85 por cento.

in ecosfera