terça-feira, 7 de agosto de 2007

Experiência-piloto a nível europeu arranca no Cadaval, envolvendo oito homens e dois animais



Experiência-piloto a nível europeu arranca no Cadaval, envolvendo oito homens e dois animais
Zona florestal vigiada à noiteA vigilância das zonas florestais poderá estar a um passo de mudar de rumo. Para já, apenas a Zona de Intervenção Florestal do Cadaval será abrangida pela experiência-piloto de a segurança de um espaço florestal ser feita da mesma forma de uma empresa. Uma experiência-piloto a nível europeu vai ser iniciada hoje no Cadaval com o patrulhamento nocturno de uma zona florestal por uma empresa de segurança, anunciaram os promotores da iniciativa. O objectivo do projecto é “fazer segurança num espaço florestal como numa empresa”, disse o secretário-geral da Federação dos Produtores Florestais de Portugal, um dos promotores da iniciativa apresentada ontem em Lisboa, numa conferência de imprensa. Ricardo Machado acrescentou que a Zona de Intervenção Florestal (ZIF) do Cadaval – uma das três existentes no País, a par de Oliveira do Hospital e Loulé – tem uma área aproximada de oito mil hectares, um pouco menos do que a extensão do concelho de Lisboa, que tem 8.480 hectares.As ZIF são áreas territoriais contíguas, com espaços maioritariamente florestais e planos de gestão e defesa da floresta. Essencialmente constituída por eucaliptal (60 a 70 por cento) e pinhal, a floresta vai ser patrulhada durante a noite por duas equipas em simultâneo, cada uma constituída por dois vigilantes e um cão, que se deslocam em viaturas todo-o-terreno. Ao todo, trabalharão no patrulhamento oito homens e dois animais, que disporão de duas viaturas equipadas com GPS e sistemas de comunicações, especificou o representante da empresa de segurança.Cem mil eurosEsta experiência-piloto é realizada pela Grupo 8, que conta investir no projecto cem mil euros, disse Miguel Morgado, responsável daquela empresa de segurança, que suportará a totalidade do investimento. Este projecto de defesa da floresta prolongar-se-á durante o Verão e enquanto se mantiver elevado o risco de incêndio. Caso seja bem sucedida a iniciativa, os seus promotores admitem alargá-la às outras duas ZIF ou até mesmo a áreas florestais mais pequenas (500 a mil hectares), nomeadamente as que sejam propriedade de fundos de investimento florestal, disse Ricardo Machado. No caso dos vigilantes detectarem incêndios ou outro tipo de ocorrências, como caça clandestina, avisarão as autoridades: Protecção Civil e forças policiais. Primeiro de Janeiro

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