Itália: Sul do país devastado por incêndiosVários incêndios continuam activos no Sul de Itália, devastado desde Julho por sinistros de grande dimensão que já provocaram seis mortos e que são atribuídos pelos responsáveis políticos à criminalidade organizada.
O corpo de um homem de 80 anos, encontrado esta manhã numa zona atingida por um incêndio na Puglia (Sudeste), elevou para seis o número de vítimas dos fogos florestais desde o início do Verão em Itália, anunciou o Corpo Florestal do Estado.
Apesar de uma relativa acalmia registada pela protecção civil, continuam activos vários fogos na Calábria (extremo Sul) e na Campânia.
Um representante regional da Campânia, Corrado Gabriele (comunista) apontou responsabilidades a «uma ofensiva da criminalidade organizada», numa altura em que um helicóptero da protecção civil apagou, na véspera, 18 focos de incêndio ateados por desconhecidos.
O reservatório de água do helicóptero foi atingido quando o piloto abastecia junto a um rio, disse à AFP um porta-voz da Região Campânia. Também na segunda-feira, os cabos que permitiam assegurar a ligação rádio entre as equipas de socorro foram cortados, acrescentou.
O ministro do Ambiente e líder dos Verdes, Alfonso Pecoraro Scanio, denunciou hoje «um verdadeiro assalto criminal contra os parques naturais e várias zonas de Itália», na cadeia televisiva Sky TG24.
«Os incendiários não são apenas doentes ou pirómanos», declarou o ministro, responsabilizando «grupos ligados a associações criminosas, nalguns casos, e noutros, ao sector da especulação imobiliária».
No final de Julho, a organização ambientalista WWF estimou a superfície destruída nos parques naturais italianos em nove mil hectares.
Nos primeiros sete meses do ano, registaram-se na Península Itálica 4.007 fogos florestais que destruíram 80.086 hectares de vegetação.
O número de incêndios é 30 por cento superior ao do mesmo período do ano passado mas está 373 por cento acima no que respeita à superfície ardida.
Diário Digital / Lusa
07-08-2007 20:41:00
O corpo de um homem de 80 anos, encontrado esta manhã numa zona atingida por um incêndio na Puglia (Sudeste), elevou para seis o número de vítimas dos fogos florestais desde o início do Verão em Itália, anunciou o Corpo Florestal do Estado.
Apesar de uma relativa acalmia registada pela protecção civil, continuam activos vários fogos na Calábria (extremo Sul) e na Campânia.
Um representante regional da Campânia, Corrado Gabriele (comunista) apontou responsabilidades a «uma ofensiva da criminalidade organizada», numa altura em que um helicóptero da protecção civil apagou, na véspera, 18 focos de incêndio ateados por desconhecidos.
O reservatório de água do helicóptero foi atingido quando o piloto abastecia junto a um rio, disse à AFP um porta-voz da Região Campânia. Também na segunda-feira, os cabos que permitiam assegurar a ligação rádio entre as equipas de socorro foram cortados, acrescentou.
O ministro do Ambiente e líder dos Verdes, Alfonso Pecoraro Scanio, denunciou hoje «um verdadeiro assalto criminal contra os parques naturais e várias zonas de Itália», na cadeia televisiva Sky TG24.
«Os incendiários não são apenas doentes ou pirómanos», declarou o ministro, responsabilizando «grupos ligados a associações criminosas, nalguns casos, e noutros, ao sector da especulação imobiliária».
No final de Julho, a organização ambientalista WWF estimou a superfície destruída nos parques naturais italianos em nove mil hectares.
Nos primeiros sete meses do ano, registaram-se na Península Itálica 4.007 fogos florestais que destruíram 80.086 hectares de vegetação.
O número de incêndios é 30 por cento superior ao do mesmo período do ano passado mas está 373 por cento acima no que respeita à superfície ardida.
Diário Digital / Lusa
07-08-2007 20:41:00
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