quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Incêndio deflagrou no Terreiro das Bruxas



No Terreiro das Bruxas, aldeia anexa da freguesia da Moita, deflagrou ontem um incêndio, cerca das 15h00. O fogo, que consumiu uma zona de mato, ficou extinto perto das 18h00, de acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

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Eram cerca das 15h00, de ontem, 12 de Agosto, quando um incêndio deflagrou no Terreiro das Bruxas, freguesia da Moita.
O fogo consumiu uma zona de mato, na Serra da Opa, e foi combatido por 132 bombeiros, de várias corporações do distrito da Guarda e Castelo Branco, apoiados por 33 veículos, e cinco meios aéreos.
No local estiveram ainda duas equipas da Direcção Geral de Recursos Florestais, duas equipas da AFOCELCA (Agrupamento Complementar de Empresas que integra o dispositivo nacional de defesa da floresta contra incêndios florestais) e uma equipa da Força Especial de Bombeiros. Para além disso, esteve o Comandante Distrital e um Veículo de Planeamento Comando e Comunicações.
De acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil o fogo foi circunscrito pelas 18h00, e os bombeiros mantiveram-se vigilantes no local, por mais umas horas, para prevenir possíveis reacendimentos. Cinco Quinas
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sábado, 9 de agosto de 2008

SEMINÁRIO> METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTO EM CONTEXTOS DE INCERTEZA

.> O CASO DOS INCÊNDIOS FLORESTAIS>> Fundação Calouste Gulbenkian, 13 a 15 de Outubro de 2008>>> O Programa Gulbenkian Ambiente e o Joint Research Center, da > Comissão Europeia, organizam um curso sobre metodologias de suporte > à avaliação do conhecimento em processos de decisão política no > âmbito do ambiente, e mais concretamente no caso dos incêndios > florestais.> Este curso destina-se a técnicos de Organizações Não- > Governamentais, agentes da administração central, regional e local > e investigadores na interface entre ciência, política e sociedade.> A participação neste curso é limitada, devendo> os candidatos preencher, até 8 de Setembro de 2008, a ficha de > inscrição disponível no site da Fundação Calouste Gulbenkian

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Área ardida duplicou até 15 de Julho face a igual período de 2007

Dados da Direcção-Geral dos Recursos Florestais
05.08.2008 - 09h20 Lusa
A área ardida em Portugal nos primeiros seis meses e meio deste ano duplicou face ao mesmo período de 2007, segundo dados provisórios da Direcção-Geral dos Recursos Florestais (DGRF).Os dados, disponíveis na página da Internet da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), referem que entre 1 de Janeiro e 15 de Julho de 2008 arderam 4685 hectares entre povoamentos (1325) e matos (3360), o que representa um aumento de cerca de 110 por cento face a período idêntico do ano passado, quando arderam 2213 hectares.Os números provisórios da DGRF mostram também que, até 15 de Julho, se registaram 4981 ocorrências, 1023 incêndios florestais e 3958 fogachos, mais 1364 do que em 2007.No relatório, a Direcção-Geral dos Recursos Florestais destaca que, quando comparados “os registos do corrente ano com os valores médios do decénio anterior (1998-2008), verifica-se que houve menos 4099 ocorrências e arderam menos 19.301 hectares.Braga e Bragança com mais área ardidaOs maiores valores de área ardida, até 15 de Julho, verificam-se nos distritos de Braga (939 hectares) e Bragança (907), enquanto o maior número de incêndios florestais ocorreu em Vila Real e Braga (com 167 e 161 ocorrências, respectivamente).A Autoridade Nacional de Protecção Civil faz hoje um ponto da situação da fase “Charlie”, período mais crítico de incêndios florestais, que decorre desde 1 de Julho e se prolonga até 30 de Setembro. Nos primeiros 15 dias da fase “Charlie” registaram-se 757 ocorrências e arderam 412 hectares.No período mais crítico estão mobilizados 9803 elementos, 2360 veículos e 59 meios aéreos, três dos quais da AFOCELCA, uma associação de empresas do sector papeleiro e de celulose.O dispositivo de vigilância, detecção e combate aos incêndios conta ainda com 240 postos de vigia espalhados por todo o país e com 35 embarcações da Autoridade Marítima.Ultima hora

Quercus alerta para eucaplitos ilegais em zonas ardidas

Terça-Feira, 05 de Agosto de 2008
Zonas de pinhal destruídas nos grandes incêndios de há cinco anos no distrito de Castelo Branco estão a ser "ilegalmente substituídas por eucaliptos", alerta um dirigente da Quercus
Luís Fonseca“Temos denunciado às autoridades situações que encontramos no terreno, desde Pampilhosa da Serra a Abrantes e até na Serra da Gardunha”, garante Samuel Infante, dirigente da Quercurs em Castelo Branco. Em causa, plantações ilegais em zonas ardidas, cinco anos após os grandes indêncios que assolaram a Beira Baixa.“A substituição é ilegal, os eucaliptos ardem com mais facilidade em caso de incêndio e nem são as espécies mais viáveis”, acrescentou. Samuel Infante lamentou que os proprietários não apostem na reflorestação com espécies autóctones, “que até são apoiadas pelo Estado”, como o sobreiro, azinheira ou castanheiros, pois “uma floresta diversificada é mais resistente aos fogos". "Mas parece que não aprendemos a lição”, lamentou.MAIORIA ESTÁ AO ABANDONONo entanto, a maioria da área ardida há cinco anos “está abandonada”, longe da reflorestação ideal, mas sobre a qual não havia grandes expectativas. “A maioria dos terrenos ardidos está abandonada e onde há regeneração natural tem havido muito pouco ordenamento”, alertou Samuel Infante, segundo o qual “não houve mudança de mentalidade do proprietário florestal e prevalece o regime de propriedades de pequena dimensão. Ou seja, não há interesse pela floresta”.“Também não tínhamos expectativas muito altas, porque estas reformas levam 10 a 20 anos até que haja resultados visíveis”, frisou. Os incêndios registados em 2003 destruíram mais de 424 mil hectares e provocaram 20 mortos em todo o país. O distrito de Castelo Branco foi o mais afectado, com 90 mil hectares de mato e floresta destruídos e 40 casas de habitação permanente queimadas.Pedido para simplificar as ZIF...A constituição de Zonas de Intervenção Florestal, para unificar as pequenas parcelas de terreno sob a mesma gestão, é a solução, mas Samuel Infante pede “simplificação” do processo administrativo e uma atitude “mais proactiva relativamente à união de propriedades”.Ainda há poucos dias, autarcas de Oleiros, Castelo Branco e Fundão queixaram-se ao Diário XXI de praticamente não ter existido reflorestação nas zonas ardidas, por não haver medidas que a incentivem, como a simplicação das ZIF..... e Governo diz que “sim”Depois de ouvidas as queixas, o governo anuncia que quer flexibilizar a constituição das Zonas de Intervenção Florestal (ZIF), estando a preparar uma nova legislação que deverá encurtar o seu tempo de criação de dois anos para sete meses.Segundo o secretário de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, o processo de criação das ZIF é "muito burocrático", pelo que está ser preparada nova legislação para agilizar o processo. Ascenso Simões falava ontem durante cerimónias em que participou no Algarve.“O BOM CAMINHO”Segundo o secretário de Estado existem cerca de 124 mil hectares de área intervencionada, mas o objectivo é atingir no fim do ano os 200 mil hectares e fazer com que a nova legislação permita criar uma ZIF em sete meses."As ZIF são o bom caminho, mas reconhecemos-lhes algumas dificuldades", disse Ascenso Simões, acrescentando que o Governo quer que o processo fique "mais leve" e que a constituição de uma ZIF seja menos demorada. Diário XXI