Junta de Freguesia de Samora Correia promove projecto de voluntariado do IPJ
Jovens remunerados vigiam charneca e floresta da Companhia das Lezírias
Os voluntários vão viver um mês em contacto com a natureza auferindo uma remuneração simpática e adquirindo conhecimentos e competências.
Os jovens com idades entre os 18 e os 30 anos podem participar no programa de vigilância de floresta nas propriedades da Companhia das Lezírias. O programa Voluntariado Jovem para as Florestas promovido pelo Instituto Português da Juventude (IPJ) mereceu acolhimento da Junta de Freguesia de Samora Correia que estabeleceu um protocolo com a maior empresa agrícola do país para que acolhesse os jovens no período de 6 de Agosto a 6 de Setembro. Os vigilantes vão ter direito a formação ministrada pelo IPJ e serviços de protecção civil, uma remuneração de 160 euros semanais, alimentação e estadia, se necessitarem. A Companhia das Lezírias fornece ainda bicicletas todo-o-terreno e cavalos, para os que souberem montar. Todas as patrulhas serão munidas de mapas e cartas com a descrição da charneca e meios de comunicação para denunciarem na hora qualquer anomalia que avistem na Charneca. Os terrenos a vigiar incluem uma vasta área que confina com as estradas nacionais 10 (Porto Alto Pegões), 118 (Porto Alto-Alcochete) e 119 (Campo de Tiro de Alcochete-Coruche).
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Samora Correia, Hélio Justino para além da detecção de incêndios, os vigilantes vão recolher lixo que encontrem na floresta e sensibilizar os utentes da charneca, nomeadamente pescadores que utilizam a Barragem de Vale Cobrão, para a necessidade da protegerem dos fogos florestais e da manterem limpa.
As inscrições devem ser feitas na sede do Instituto Português da Juventude em Santarém ou no sítio do IPJ em www.ipj.pt.
No distrito de Santarém, esta iniciativa conta com a participação de 350 voluntários e decorre até 30 de Setembro. O programa ‘Voluntariado Jovem para as Florestas’ reúne, este ano, sete mil voluntários em Portugal continental, com idades compreendidas entre os 18 e os 30 anos, e as últimas três edições desta iniciativa totalizaram uma participação de 25 mil voluntários.
Jovens adquirem
conhecimentos
Os voluntários que integram o programa recebem formação geral (relações interpessoais, direitos e deveres), ministrada pelo IPJ, e formação específica (normas e regulamentos, flora, orientação, cartografia e progressão no terreno, sinais de alerta e comunicações, técnicas de reflorestação), ministrada pelos Serviços da Protecção Civil.
Esta formação confere aos jovens aptidões para sensibilizar as populações para o risco de incêndio, vigiar as áreas delimitadas pelas entidades locais coordenadoras, limpar o lixo das áreas florestais e dos perímetros urbanos, manter e recuperar caminhos e terrenos. Os jovens participam também nos trabalhos para inventariar as necessidades de intervenção em termos de limpeza e registo de ocorrências de modo a que, em colaboração com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais, se consiga reunir dados para programação de acções futuras. O Mirante
Por: Nelson Silva Lopes
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