quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Governo quer alargar videovigilância das Florestas a todo o país



O secretário de Estado da Proteção Civil, Vasco Franco, revelou em Leiria, que o Governo tem intenção de avançar com a instalação de câmaras de videovigilância nas florestas de todos os distritos do país.
«No distrito de Leiria temos provavelmente o melhor sistema de videovigilância que actualmente está instalado. Já há sistemas em alguns distritos, mas este aqui é o que está, em termos operacionais, a funcionar muito bem», disse Vasco Franco durante a visita ao Comando da GNR de Leiria.
A videovigilância nas florestas ainda não está instalada em todos os distritos, pelo que o Governo pretende «generalizar [a sua instalação] no país» no próximo ano, tendo como base o sistema de Leiria. «Vamos lançar as bases para que possa estar a funcionar no próximo ano. Este ano vamos manter os dois sistemas, a videovigilância e as torres de vigia», assegurou, revelando ainda que a GNR já efectuou um estudo para a instalação de mais de 200 postos de videovigilância em todo o país. «Para já, tem uma estimativa de custos de cerca de 15 milhões de euros. Vamos fasear esse processo, mas a intenção é avançar talvez com uma candidatura ao QREN [Quadro de Referência Estratégico Nacional]», adiantou.
Vasco Franco acrescentou que o dispositivo contra incêndios para 2010 «vai ser muito parecido ao do ano passado, quer nos meios aéreos quer nos meios terrenos». No entanto, frisou que o modo de recrutamento dos elementos para os postos de vigia vai voltar ao modelo de 2008. «Uma das coisas que não funcionou da melhor maneira foram as torres de vigia, porque optou-se por recrutar pessoas que estavam no desemprego e gerou alguma instabilidade em relação à sua permanência, pois arranjavam emprego e iam embora», constatou. O governante elogiou, no entanto, as equipas de primeira intervenção. «Conseguimos montar um dispositivo que nos tem permitido reduzir substancialmente as áreas ardidas, mesmo que o número de eclosões tenha aumentado no ano passado». Mas, para Vasco Franco, o fundamental é que «a detecção seja o mais eficaz possível para que essa primeira intervenção possa surgir logo no início». Porta da estrela

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