domingo, 19 de agosto de 2007

Chamas à noite assustam população de Vila do Carvalho




Incêndio em freguesia da Covilhã, na sexta-feira

As chamas deflagraram na noite de sexta-feira e os bombeiros estiveram de sobreaviso até sábado. Dois hectares de mato foram destruídos pelo fogo
A população de Vila do Carvalho, freguesia do concelho da Covilhã, não ganhou para o susto, depois de se aperceber que um incêndio lavrava perto da localidade, na noite da última sexta-feira. O alerta foi dado às 21h50 e o fogo considerado extinto por volta da 1h00 de sábado. Segundo fonte da GNR, arderam dois hectares de mato, sendo as causas do incêndio desconhecidas.
A população tinha a sua opinião tomada. “Isto só pode ser fogo posto, porque era impossível começar a arder assim numa noite fresca e praticamente sem vento”, disse ao Diário XXI Marta Nunes, uma das muitas residentes de Vila do Carvalho que olhava ao longe as chamas.
Estiveram envolvidos no combate ao fogo 82 bombeiros de 13 corporações, apoiados por 20 viaturas. A reportagem do Diário XXI constatou no local que a principal dificuldade dos “soldados da paz” foi alcançar as frentes do incêndio com as viaturas, devido à inexistência de acessos suficientemente largos para a sua passagem. “Os bombeiros tiveram de ir apeados para a frente do fogo”, contou ao Diário XXI o condutor de uma das viaturas de combate.
Após ter sido declarado extinto, o local do incêndio esteve sob vigilância dos bombeiros até ao final da tarde de sábado.

CINCO HECTARES CONSUMIDOS NO BARCO
Já no sábado, deflagrou um incêndio florestal na freguesia covilhanense do Barco, na Serra da Argemela, com as chamas a destruírem cinco hectares de mato e pinhal. As causas e valores são desconhecidos, adiantou fonte da GNR da Covilhã. Estiveram envolvidos no combate ao incêndio uma centena de bombeiros de 12 corporações do distrito de Castelo Branco, apoiados por 28 viaturas e 11 aeronaves (quatro pesadas, duas ligeiras e quatro helicópteros incluindo o da AFOCELCA). O alerta de incêndio foi dado às 16h00, sendo considerado extinto às 19h00. Devido ao perigo de um reacendimento, os bombeiros mantiveram o local sob vigilância até ontem à tarde.
Ainda no sábado, um incêndio na Borralheira, Teixoso (Covilhã) queimou dois hectares de mato e pinhal e teve causas negligentes, disse a mesma fonte. “Uma senhora estava a assar sardinhas e perdeu o controlo da situação”, descreveu ao Diário XXI. Os prejuízos estão orçados em mil euros.
No mesmo dia, registou-se ainda outro fogo, mas desta feita na freguesia da Fatela, concelho do Fundão. Segundo o Centro de Distrital de Operações de Socorro albicastrense tratou-se de “uma ocorrência pouco significativa”. Diário XXI

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